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Muito barulho e…nada!

Senador Marcos do Val, o colecionador de confusões, bravatas e processos no STF

Ag.Senado

O senador Marcos do Val (Podemos) segue acumulando confusões e bravatas nas redes sociais. Depois dos episódios que o fizeram virar alvo de investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) por falso testemunho, denunciação caluniosa e coação, e ainda anunciar renúncia ao mandato e imediatamente voltar atrás, a “treta” da vez é com o ministro da Justiça, Flávio Dino, acusado por ele nas redes sociais de envolvimento com o crime organizado devido a uma visita ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. As postagens geraram reações de Dino, que nessa segunda-feira (21) apresentou notícia-crime contra Marcos do Val e outros sete parlamentares ao ministro Alexandre de Moraes, por disseminação de fake news. “Vamos ver se ele chama a cúpula do comando vermelho para ser testemunha dele. Além da notória incompetência como ministro da Justiça, ainda é covarde!”, insistiu o senador após saber da denúncia, que aponta como “esdrúxula”. Passa mês, entra mês, o fato é que nem precisa puxar muito na memória para constatar que é nisso que tem se resumido o mandato do parlamentar, somando no pacote declarações confusas e polêmicas, além de divulgações de ameaças de morte. Ou seja, muito barulho e…nada! Detalhe: tem mais quatro anos desse enredo.

Mais do mesmo
Como de hábito, o senador também fez live para falar da visita do ministro, apostando que ele conhece a “alta cúpula do comando vermelho” e que, “claramente”, seria um encontro com o grupo, que ironizou ainda como “visitinha”.

Uma tacada só
O tom se repetiu entre outros bolsonaristas. Na notícia-crime, estão incluídos ainda os filhos do ex-presidente, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e os também deputados Carlos Jordy (PL-RJ), Paulo Bilynsky (PL-SP), Otoni Junior (MDB-RJ) e Gilberto Silva (PL-PB).

Razões
Flávio Dino foi ao Complexo da Maré lançar um boletim sobre violência e encontrar lideranças comunitárias. Na ação ao STF, o ministro enfatiza razões para apuração da conduta dos parlamentares…

Razões II
…”tais publicações, além de tentarem ferir a honra e imputar o cometimento de crime a este Noticiante, estão carregadas de preconceito contra as camadas menos abastadas da sociedade, especialmente as favelas e demais periferias urbanas, que são frequentemente alcançadas pela discriminação e racismo”, enfatiza no documento.

Cômico e trágico
Nas últimas polêmicas envolvendo Do Val, só para lembrar, o senador denunciou primeiro ter sido coagido por Jair Bolsonaro a dar um golpe de Estado e, horas depois, recuou, apontando o dedo para o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). Ao ser ouvido pela Polícia Federal sobre o caso, que também envolvia grampear Moraes, apresentou várias versões diferentes. Depois ainda saiu posando de sabichão, “o cara da Swat”.

Barrado
O partido do senador, o Podemos, que tomou zero atitude na época, recentemente o barrou de articulações, como divulgou o Estadão. Na divisão de espaços nas comissões permanentes, ele queria ser candidato a vice na de Relações Exteriores. Mas foi convidado por correligionários a retirar a candidatura.

Modus operandis
A recomendação do partido, desde seu festival de versões, em fevereiro, era Do Val submergir. Por um tempo, foi o que o ele fez. Mas já voltou à programação normal.

Lá e cá
Como tratado aqui na coluna passada, o ministro Flávio Dino também foi tema de discurso crítico do bolsonarista Callegari (PL) no plenário da Assembleia Legislativa nessa segunda-feira (20). Foi daí que saiu a citação descrita aqui, também preconceituosa e racista: “convido o ministro a andar aqui no Centro de Vitória sem escolta”.

Não procede
A propósito, a suposta declaração do ministro de que não precisaria de escolta é falsa. O Estadão Verifica informa que ele contou com esquema de segurança formado por efetivo de ao menos cinco corporações policiais.

Nas redes
“O pó preto aumenta em Vitória e o índice cresce até 4 vezes dependendo do bairro. O Iema constatou o aumento de pó preto no ar da Capital do Estado no mês de janeiro de 2023, quando comparado com os meses de novembro e dezembro de 2022”. André Moreira, vereador pelo Psol, ao anunciar projeto de lei que estabelece diretrizes de proteção da qualidade do ar.

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