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Passo partidário

Filiação de Hartung ao PSD tem anúncio de data: 26 de maio. Candidato, mesmo?

Leonardo Sá

A filiação do ex-governador Paulo Hartung ao PSD agora tem anúncio de data: 26 de maio. O ato seria no início do mesmo mês, mas foi adiado por conta dos avanços nas negociações da Nacional com os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, ambos do PSDB, como informa o jornal Estadão nesta segunda-feira (17). Hartung acenou para o PSD ainda no ano passado, e vai coordenar a Fundação Espaço Democrático, setor de formação da legenda. A filiação ficou em compasso de espera, considerando o fim do seu mandato como conselheiro da Vale, no final de abril. Depois de discursar várias vezes sobre sua aposentadoria da carreira política, ao mesmo tempo em que adora incensar seu nome na imprensa como “candidato dos sonhos” para qualquer cargo, Hartung voltou à cena e estaria disposto a disputar o Senado em 2026. Como já analisado aqui na coluna, porém, falta entender como essa movimentação “dará liga”. É que o PSD conversa para fechar aliança com o PL e o Republicanos, em torno da candidatura ao governo do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos). Neste último ponto, não há conflito, pelo contrário, o ex-governador tem distribuído elogios ao prefeito. O problema é o PL, do senador Magno Malta, que tem como prioridade o mesmo campo eleitoral – serão duas vagas abertas -, e Hartung, como se sabe, é crítico do bolsonarismo. Mas política é aquilo, tudo sempre pode acontecer…inclusive, ser só mais um “balão de ensaio” do ex-governador, acostumado a revirar o quadro eleitoral para nada, como já ocorreu incontáveis vezes no Estado.

Alternativas

O “número um” do PL, até outro dia, era o deputado federal Gilvan da Federal, lançado publicamente pelo partido em várias ocasiões. Contudo, com perfil explosivo e avesso aos personagens dos outros partidos que estão em negociação, a estratégia parece ter mudado nas últimas semanas. Entraram no circuito o deputado estadual Callegari e a filha de Magno, Maguinha.

Repeteco

Caso Hartung encare, mesmo, o Senado, ele vai esbarrar pela frente, principalmente, com seu conhecido adversário, o governador Renato Casagrande (PSB). Uma reedição de 2014, quando os dois se enfrentaram ao governo do Estado, eleição em que Hartung emplacou a tese de “salvador dos capixabas”.

Quem agrega?

No tabuleiro há ainda, nesse bloco, o presidente estadual do PP, deputado federal Da Vitória, e o prefeito de Barra de São Francisco, Enivaldo dos Anjos (PSB). O PT, também da base, vai atrás da reeleição de Fabiano Contarato (PT).

Mais um nó

O PP, vale lembrar, também tem o deputado federal Evair de Melo, que circula com Pazolini pelo interior do Estado e teria a simpatia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar esse voo mais alto. Ao contrário de Da Vitória, que transita pelo lado de Casagrande e de Pazolini, Evair de Melo é oposição à gestão estadual.

Frente ampla

As conversas que “andam” com o PSD, PL e Republicanos, pretendem atrair outros partidos, como o PP, o Podemos e o União. Mas, nessa área, a situação é mais complexa. As três legendas estão no governo e mantêm lideranças fieis ao projeto de manutenção do poder de Casagrande. Um rompimento, por ora, não foi ventilado. A conferir!

Na mesa

A propósito, Da Vitória e o – ainda – presidente estadual do União Brasil, o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni, almoçaram juntos nesta segunda. No campo nacional, as duas siglas debatem a possibilidade de formar uma federação. A condução do processo por aqui, pelo União, será do futuro comandante no Estado, o prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (MDB).

No alvo

Por falar em Euclério…o deputado estadual Mazinho dos Anjos (PSDB) está, mesmo, focado em criticar o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (PSDB). Até para elogiar a gestão em Cariacica, nesta segunda, colocou Pazolini no meio, em comparativo. O assunto da vez? Obras!

No alvo II

Semana passada, como contei aqui, Mazinho avisou que faria denúncia ao Ministério Público (MPES) devido ao problema da rede de esgoto na Capital. Mostrando investimentos do governo do Estado na área, apontou que o problema é que a prefeitura não fiscaliza.

Nas redes

“(…) Vitória foi tomada por uma nuvem de fumaça e chuva de pó preto que assustaram banhistas e escancararam, mais uma vez, o descaso com a qualidade do ar que respiramos (…) Enquanto a cidade segue sufocada, a prefeitura silencia e não enfrenta as grandes empresas poluidoras. Até quando? Exigimos compromisso real com a saúde das pessoas e o meio ambiente (…)”. Camila Valadão, deputada estadual pelo Psol.

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