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Passos adiante

Agora filiado ao PDT, ex-deputado Sergio Majeski é mais um nome a buscar uma terceira via em Vitória

Divulgação

O ex-deputado estadual Sergio Majeski está oficialmente no PDT. O ato de filiação, consolidado em evento na noite dessa quarta-feira (6), na Câmara de Vitória, marca a entrada de mais um nome na disputa à prefeitura da Capital e, também, a buscar uma terceira via, passando por fora do embate previsto entre o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) e o deputado estadual João Coser (PT). Esse campo, hoje, é congestionado pelo ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) e os deputados estaduais Fabricio Gandini (PSD) e Tyago Hoffmann, todos orbitando em torno do governador Renato Casagrande (PSB), assim como o PDT de Majeski. A filiação é exaltada pelo partido comandado por Sergio Vidigal, prefeito da Serra, como um novo gás no projeto de fortalecimento e renovação em Vitória. As investidas, agora, serão na consolidação de alianças e na finalização da chapa de vereadores, além da construção de uma plataforma de governo. Majeski, como se sabe, há muitos anos tem a meta de tentar a prefeitura, mas sempre foi vetado por suas antigas legendas, apesar do indiscutível potencial eleitoral. Caso não ocorram mudanças até o registro de candidatura, vai para o jogo fora de mandato, o que será um novo teste, mas em condições de marcar posição e levantar debates relevantes para a cidade que é seu reduto eleitoral. Até que se prove o contrário, portanto, Majeski vem aí!

Alcances
O ex-deputado, hoje à frente hoje da Escola do Legislativo na Assembleia Legislativa, tentou uma vaga na Câmara Federal em 2022, mas não entrou. Ele alcançou 40,1 mil votos. Em 2018, foi o mais votado à Assembleia Legislativa. Em todos os casos, sempre com bons índices em Vitória. Vale lembrar que Majeski chega ao PDT após deixar o PSDB, onde foi preterido do debate eleitoral em prol do projeto de Luiz Paulo.

Na área
O evento de filiação contou, além das principais lideranças do PDT, com as presenças do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (Podemos); e do presidente do diretório municipal do PP, Marcos Delmaestro. O ex-vereador de Vitória Roberto Martins e o ex-deputado Torino Marques também passaram por lá.

Sete chaves
No campo das proporcionais, o partido se esforça para consolidar os pré-candidatos e a atrair novos nomes com chances de ocupar uma cadeira na Câmara. Dentro dessa estratégia, mantém, por enquanto, as articulações mais nas internas, sem a divulgação da chapa. Um mobilizador dessas conversas e concorrente já reconhecido é Pedro Trés, que tentou o cargo no último pleito municipal.

Enquanto isso...
…no bloco que reúne Luiz Paulo, Gandini e Hoffmann, as conversas seguem rolando, até que se defina o funil. Há poucos dias foi feita uma nova rodada, dessa vez com o tucano e Hoffmann e o também deputado Mazinho dos Anjos (PSDB), que tem participado das articulações. Alguém – ou mais – terá que sair de cena. Resta saber quem!

Cadê?
A propósito, entre os nomes citados que ocupam o mesmo espaço que o grupo de Casagrande, Gandini parece cada vez mais distante das movimentações eleitorais. Já seria o primeiro candidato ao funil? A conferir!

Em aberto
Consolidada a entrada de Majeski no PDT, permanece em compasso de espera a outra aposta de 2024, que é o ex-prefeito de Vila Velha Max Filho, também dissidente do PSDB. O projeto, porém, sofreu uma pausa longa, resultado de problemas de saúde do pai dele, o ex-governador Max Mauro. O futuro, por ora, é incerto.

Guerra eleitoral
Neste caso, a disputa, mais do que nunca, vai polarizar entre o prefeito Arnaldinho Borgo (Podemos) e o ex-secretário estadual de Segurança Pública, coronel Alexandre Ramalho, que, como já disse aqui na coluna, está com os dois pés no PL, deixando para trás a oferta feita pelo Republicanos.

Área lucrativa
Arnaldinho, aliás, publicou fotos nesta quinta-feira (7) de culto na prefeitura, com lideranças da Convenção Evangélica dos Ministros das Assembleias de Deus no Espírito Santo (Cemades). A entidade, junto com a Cadeeso, é sempre cobiçada em ano eleitoral. E quem não quer esse eleitorado fiel e numeroso?

Nas redes
“Só quem já passou por isso sabe como é revoltante e desgastante. No momento em que o povo mais precisa de atenção e cuidado da prefeitura, recebe horas de espera e descaso. Muitos vão embora sem atendimento (…)”. Vereador de Vitória Vinícius Simões, do Cidadania, em fiscalização ao Pronto-Atendimento (PA) da Praia do Suá.

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https://www.seculodiario.com.br/socioeconomicas/dissidentes-do-ninho

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