sábado, novembro 23, 2024
23.9 C
Vitória
sábado, novembro 23, 2024
sábado, novembro 23, 2024

Leia Também:

Passos para trás

Apesar das movimentações de Erick Musso, palanques ao governo não devem ser prioridade do Republicanos em 2022

Tati Beling/Ales

Há meses em intensa movimentação no Estado e campanha nas redes sociais, o presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), a considerar o cenário atual, não deve ter êxito na construção de um palanque ao governo do Estado em 2022. Pelo menos é o que indica a Nacional do partido, o único que integra o chamado “centrão” que sinaliza abrir mão de disputas ao executivo. A decisão, divulgada no jornal O Globo, já foi debatida em reunião do Republicanos, em Brasília, com a presença dos dirigentes estaduais. Junto com ela, a análise de uma aproximação mais discreta de Jair Bolsonaro. A legenda vai integrar a coligação de apoio ao presidente na disputa à reeleição, com o PL, nova legenda de Bolsonaro, e o PP, mas não de forma tão incisiva como em 2018. A prioridade anunciada serão as candidaturas ao Congresso Nacional, que envolvem a distribuição do fundo eleitoral. Essa configuração, caso se mantenha até as definições do próximo ano, volta algumas casas do tabuleiro eleitoral para Erick Musso, parando lá atrás, no seu projeto inicial. Apesar de todos os sinais, conversas com setores estratégicos, andanças e até slogans de campanha, pode acabar mesmo na disputa à Câmara dos Deputados.

Degrau
Os planos da Nacional também voltam a jogar luzes no deputado federal Amaro Neto (Republicanos), campeão de votos em 2018, e uma das peças consideradas ao Senado. Ele se mantém, até agora, em movimentos de bastidores, mais discretos.

Funil
Sem Erick, as opções no grupo de Paulo Hartung (sem partido) ficam restritas ao ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede) e ao atual de Linhares, Guerino Zanon (de saída do MDB). Ambos se articulam para ocupar a cabeça de chapa.

Zero questão
Apesar de ser o único deputado estadual do PL hoje, Alexandre Xambinho não está nos planos do partido para 2022. Pelo contrário! O diretório da Serra, seu reduto eleitoral, diz que ele não representa o PL na Assembleia Legislativa e não disputará a reeleição pela legenda. Motivo: Xambinho integra a base aliada de Renato Casagrande (PSB) e apoiou o prefeito Sérgio Vidigal (PDT) no segundo turno, também aliado do governador.

Zero questão II
Desta forma, o deputado marcará uma passagem relâmpago pelo partido do ex-senador Magno Malta, aliado da primeira fileira de Bolsonaro. Xambinho foi eleito pela Rede em 2018 e se filiou ao PL no ano passado, para disputar a prefeitura da Serra. A saída do partido, segundo aponta o presidente do diretório municipal, Miguel Maia, será feita de forma “pacífica e amigável”.

Em todas
O evento de lançamento de Xambinho à prefeitura da Serra, aliás, foi uma das poucas aparições públicas de Magno no pleito municipal, que, ao contrário das disputas anteriores à sua derrota em 2018, teve atuação como cabo eleitoral discreta. O que não se repete agora, quando já está em campo para tentar retornar ao Senado.

‘Discretíssimo’
O ex-deputado federal Carlos Manato (sem partido), sempre que pode, exalta sua relação com Bolsonaro, inclusive em sucessivas postagens e vídeos nas redes sociais. Nesse domingo (28), abriu live com a deputada federal Bia Kicis (PSL-SP), que veio para Vitória participar do encontro do PL, com o mesmo objetivo. Mas, lá pelas tantas, veio com essa: “sou muito discreto em relação a minha amizade com Bolsonaro”. Só rindo!

Estratégica
A live tinha exatamente esse objetivo, com Bia Kicis destacando a relação de Manato com Bolsonaro e acenando para as eleições de 2022, o que incluiu criticar Casagrande e a esquerda e incensar Manato e Magno Malta.

Segundo?
A propósito, diz Manato que ele é o segundo nome mais lembrado do eleitorado capixaba para a disputa ao Palácio Anchieta no próximo ano, atrás do atual governador. Só não disse a origem da informação.

Na mesma
Respondendo à pergunta da última coluna, o casal Manato – Carlos e a deputada federal Soraya (PSL) – foi ao encontro do PL e ocupou a mesa principal de convidados. Sobre a filiação ao partido, como ambos pretendem…nada ainda!

Presenças
Também por lá, os bolsonaristas e deputados estaduais Capitão Assumção (Patri) e Danilo Bahiense (sem partido); o deputado federal Neucimar Fraga (PSD), como sempre em articulações antagônicas ao seu partido; e o vereador de Vitória, Gilvan da Federal (Patri).

Nas redes
“Não existe diálogo com as comunidades escolares sobre implantação das escolas de tempo integral, simplesmente é imposto pelo Governo do Estado. Cada lugar tem sua especificidade, necessitando de uma avaliação de maneira individualizada. Infelizmente, a busca não é por um ensino de qualidade, e sim por números para serem usados nas campanhas eleitorais”. Sergio Majeski, deputado estadual pelo PSB.

FALE COM A COLUNA: [email protected]

Mais Lidas