Dez ex-vereadores ressurgem no cenário em Vitória. Dois, com muito tempo de casa: Zezito Maio e Alexandre Passos
Muitos candidatos, lista extensa de novatos, mas também “figurinhas repetidas”, já conhecidas do eleitorado em Vitória. Fora os vereadores que tentarão a reeleição este ano, 11 de 15 ao todo, dez “exs” que assumiram o mandato em legislaturas passadas e também na atual, seja como mais votado nas urnas ou suplentes, ressurgem no cenário para tentar recuperar a cadeira. Dois deles com muito tempo de casa: Alexandre Passos (PT), que cumpriu três mandados e duas presidências no legislativo da Capital, e Zezito Maio, ex-MDB e hoje no Cidadania, que foi derrotado em 2016 após cinco mandatos consecutivos, que somaram 19 anos de Câmara. No páreo, também, quem tem no currículo dois mandatos ou menos, neste caso substituindo os titulares, acomodados em cargos comissionados por aliados. Assim, completam o “bloco dos exs”, o também petista Marcelão; Fábio Lube (Podemos); Waguinho Ito (Cidadania), Maurício Leite (Cidadania), Aloísio Varejão (PSB), Luisinho (PSB), Gilson Antunes (PDT) e Amaral (Podemos). Embora já tenham disputado eleições, muitos deles não só para a Câmara, o teste este ano será diferente, pela primeira vez sem as conhecidas coligações, com cada partido na sua. Alguém fará as pazes com as urnas e com o eleitorado? Aberta a mesa de apostas…
Palanques
O “bloco dos exs” é puxado, no grupo de Alexandre Passos e Marcelão, pelo candidato a prefeito pelo PT, João Coser; no de Zezito, Waguinho e Maurício Leite pelo palanque da situação, Fabrício Gandini (Cidadania), com quem também está o PDT (Gilson) e o Podemos (Amaral e Fábio Lube); enquanto Aloísio Varejão e Luisinho têm o vice-prefeito Sérgio Sá na cabeça de chapa.
Nem esfriaram
Os mais recentes na Câmara foram os suplentes Amaral e Waguinho Ito, que saíram em abril deste ano. O primeiro assumiu a cadeira de Natan Medeiros (PSL) em 2019, quando ele foi para a gestão de Luciano Rezende (Cidadania). Ele era o quarto suplente e entrou porque os três primeiros ou já estavam em cargo comissionado ou não quiseram. Já Waguinho entrou antes, quando Zouain assumiu a secretaria municipal de Meio Ambiente.
Origem
Tanto Gandini quanto Sá, aliás, só pra lembrar, também são ex-vereadores – Gandini foi presidente da Câmara – e por muito tempo integraram o mesmo grupo político. Mas isso é coisa do passado, o vice rompeu com Luciano Rezende, “padrinho” de Gandini, hoje deputado estadual.
Origem II
A candidatura a prefeito deste ano de Namy Chequer, pelo PCdoB, também vem nessa “leva” de ex-vereador e ex-presidente do legislativo. Ele faz parte da lista dos veteranos, com cinco mandatos, ficando pelo caminho em 2016.
Degrau acima
Já da atual legislatura, três vereadores estão na disputa deste ano à prefeitura: Neuzinha de Oliveira (PSDB) e Mazinho dos Anjos (PSD) no cargo principal, e Natan na vice de Gandini.
Pendurou a chuteira
O 15° vereador, para fechar a conta, é Max da Mata (Avante), que não disputará nada este ano, como anunciou há pouco tempo. Ele integra a equipe de campanha de Gandini, o que marca sua fase “de bouas” com o prefeito Luciano, com que Max já brigou, reconciliou, brigo de novo, e, mais uma vez, reconciliou. Até quando, veremos.
Daqui não saio…
Por outro lado, não querem largar o osso este ano o atual presidente da Câmara, Cleber Felix, e Sandro Parrini, ambos do DEM; Roberto Martins (Rede); Leonil, Luiz Emanuel Zouain, Vinícius Simões e Denninho Silva, do Cidadania; Dalto Neves (PDT); Davi Esmael (PSD); Luiz Paulo Amorim (PV); e Wanderson Marinho (PSC).
Tabuleiro
A disputa à Câmara de Vitória tem nada menos do que 419 concorrentes para apenas 15 vagas. Os partidos que mais lançaram nomes foram o Patriota, PSB, Podemos, PDT, PSL, PSC, PSDB, PV e Republicanos, todos com 23.
Tabuleiro II
Na sequência vem o PSDB, com 21; o PT e PTB, com 20; o DEM e PMB, com 19 cada; depois a Rede (16), o Cidadania (15), MDB, PMN e PP (13 cada); PCdoB (12); Solidariedade (11); Novo (7); Psol (6); PRTB (4); PTC (2); e PCO (1).
PENSAMENTO:
“Primeiro a gula, depois a preguiça, a luxúria, e a raiva”. Pitágoras
