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‘Persona non grata’

Nas ruas e na arte – pelo caricaturista Mindu – as reações registradas no Estado que antecedem a visita de Bolsonaro

As reações registradas nesta segunda-feira (7) no Estado já dão o tom da visita do presidente Jair Bolsonaro, daqui a quatro dias, pela ótica dos capixabas insatisfeitos e indignados com o governo federal. Além de outdoors espalhados por municípios da região metropolitana, uma charge do caricaturista Mindu repete o protesto por “fora Bolsonaro”, com o carimbo de “persona non grata”. São Mateus, no norte, também iniciou o dia com faixas de que o presidente não é bem-vindo. O município, como se sabe, será um dos pontos da agenda da próxima sexta (11), dentro do programa de casas populares Minha Casa Minha Vida, rebatizado como Casa Verde e Amarela. Mindu, da Serra, é assistente social, militante dos direitos humanos e já se posicionou em outras charges como forma de questionar a política do governo Bolsonaro e de seus seguidores no Espírito Santo. O presidente aparecerá por aqui pela primeira vez desde o início do mandato, em 2019. Apesar dos apelos e exaltação de seus apoiadores, definitivamente, nem tudo será – nem poderia ser – festa.

Tesoura
A propósito, em tempos de cortes em instituições de ensino, esteve no Estado nesta segunda o ministro da Educação, Milton Ribeiro, para visitas e inaugurações em Institutos Federais (Ifes) no sul do Estado – Cachoeiro de Itapemirim e Alegre – e Vitória. E ainda tem que rir pra foto, viu…

Tesoura II
Só faltou passar também pela Universidade Federal do Estado (Ufes), para completar o itinerário das instituições alvos de bloqueios cada vez mais drásticos pelo governo federal, o que ameaça, inclusive, a continuidade do funcionamento. Para todos os efeitos, o ministro negou cortes, “foi adiamento”. Ah tá!

Confetes
Da ala da bancada capixaba, incensaram o ministro o vice-líder do governo na Câmara, Evair de Melo (PP), e os deputados federais Soraya Manato (PSL) e Da Vitória (Cidadania).


Aí tem…
Durou apenas 22 minutos a sessão ordinária da Assembleia Legislativa desta segunda-feira (7). A justificativa do deputado Marcelo Santos (Podemos), que presidia os trabalhos, foi de que a pauta ficou “trancada” após questionamentos sobre prazo de vetos pelo governo. A medida causou estranheza, verbalizada por Sergio Majeski (PSB).

Aí tem II…
Palavras de Majeski: “Olha, eu estou abismado com tanto preciosismo da Casa, pra mim é uma novidade. Só um projeto tem problema de prazo, o resto não, e nunca isso aqui aconteceu. Ninguém nunca deu bola pra isso. As coisas estão muito estranhas”, reforçou.

Aí tem II…
O líder do governo, deputado Dary Pagung (PSB), já havia pedido a supressão da segunda parte do Expediente – sujeito à deliberação – e também da Fase das Comunicações. Ambas acatadas pelo Plenário.

Aí tem III…
Eram quatro os vetos totais do Executivo a propostas de autoria parlamentar que estavam na pauta: de Carlos Von (Avante), Rafael Favatto (Patri), Fabrício Gandini (Cidadania) e do ex-deputado e atual prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos).

Nas redes
“É espantosa a quantidade de fakenews e discursos de ódio que venho recebendo depois do encontro articulado pelo nosso mandato entre representantes do MST e Renato Casagrande, no Palácio Anchieta. De origem clara, as postagens de políticos e representantes da extrema-direita capixaba levam desinformação a quem mais poderia se beneficiar com o encontro: a própria população”. Iriny Lopes, deputada estadual pelo PT.

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