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Planos ampliados

Podemos retoma metas na Grande Vitória e exalta números no interior. Mas e o palanque de Capitã Estéfane…sai?

Redes Sociais

Depois da ameaça de perder o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo, palanque prioritário no Estado, o Podemos anuncia números ousados para as eleições deste ano. Mais de 30 candidatos a prefeito; nove novos prefeitos filiados, que tentarão a reeleição; quase 90 vereadores; e chapas proporcionais completas nos 78 municípios capixabas. O cenário foi desenhado nas redes sociais pelo presidente estadual da legenda e deputado federal, Gilson Daniel, que projeta o fortalecimento da legenda, situada na base do governador Renato Casagrande (PSB). Arnaldinho acabou não cedendo às investidas do PP e o buraco deixado em Vitória, com a saída do coronel Alexandre Ramalho, hoje no PL e adversário do prefeito, também foi tampado pela vice-prefeita Capitã Estéfane, rompida com Lorenzo Pazolini (Republicanos). Ela chegou recentemente à legenda como pré-candidata do campo majoritário e exaltada pela presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, numa movimentação até então inesperada. Também na região metropolitana, Gilson Daniel investe para manter, em Viana, seu pupilo Wanderson Bueno à frente da prefeitura que comandou por anos e ainda mantém os pés lá dentro. Os três palanques retomariam os planos iniciais do Podemos para este ano, na área mais cobiçada de votos do Estado. Mas, no caso de Estéfane, o projeto gera desconfianças e controvérsias! Vai erguer, mesmo, o palanque ou a jogada visa demarcar território e ganhar visibilidade até a definição de chapas? Vale lembrar: no campo de Casagrande, já tem candidato “saindo pelo ladrão” na Capital.

Bandeiras
A vice-prefeita de Vitória, até então, era considerada peça certa na disputa à Câmara. Capitã Estéfane transita no meio militar e evangélico, e surgiu no tabuleiro com foco na bandeira das mulheres.

Sem destaque
Em 2022, ela se candidatou à Câmara dos Deputados pelo antigo Patriota, que fundiu com o PTB e formou o PRD. Mas teve desempenho aquém do esperado, com 10 mil votos. Na época, manifestou insatisfação com a falta de apoio prometido pela legenda na campanha.

Vão, não vão
Caso essa articulação vingue, de fato, seriam duas candidaturas femininas na Capital. Isso se o projeto da deputada estadual Camila Valadão (Psol) também resistir. Apesar da própria já ter reiterado inúmeras vezes que está no páreo, o projeto gera dúvidas. Neste caso, devido às articulações no campo nacional que podem respingar no Estado, convergindo em torno do petista João Coser.

Lotado
Nunca é demais repetir que a base de Casagrande, a mesma de Estéfane, já tem três nomes na área: o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), hoje o que mais posa de candidato; e os deputados estaduais Tyago Hoffmann (PSB) e Fabricio Gandini (PSD). O também ex-prefeito Luciano Rezende (Cidadania) chegou a aparecer nesse meio, mas ainda não disse a que veio.

Numa tranquila, numa boa
Em Cariacica, Casagrande e o prefeito, Euclério Sampaio (MDB), intensificam o amplo cronograma de obras programado para o ano eleitoral. Em poucos dias, a bolada somou R$ 36 milhões, referente à assinatura da ordem de serviço para o projeto de urbanização e paisagismo na Praça Hugo Viola, no bairro Jardim América, e para a construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no bairro Retiro Saudoso.

Numa tranquila, numa boa II
Tudo isso, é claro, regado a muita festa, discursos, presença de aliados e vídeos nas redes sociais. Nessa pegada e com a atuação tímida de concorrentes e da oposição, Euclério vai garantindo sua reeleição antecipadamente.

Confetes sem fim
Os parlamentares do Estado seguem querendo colocar peso no Caso Assumção. A decisão da Assembleia Legislativa que tirou o deputado da prisão foi citada no plenário da Câmara Federal nesta semana, pelo coordenador da bancada, Da Vitória (PP), ao receber por lá, Marcelo Santos (Podemos).

Confetes sem fim II
Assim como ocorreu na Assembleia e, depois, no Senado, com um “voto de louvor” devido à condução do caso, sobraram elogios ao presidente do legislativo estadual. Da Vitória falou em “visita ilustre” e “trabalho brilhante”. Há quem diga que ele teria ampliado de tamanho político com o episódio e pode mudar de planos em 2026, ao invés de tentar a Câmara. Até lá, sabe como é, tem muita água para rolar!

Nas redes
“(…) O MST protocolou denúncia no esquadrão antibombas contra os integrantes do Invasão Zero, que além de tentar intimidar as famílias, com uso de drones pessoais que sobrevoam o acampamento, ronda feita com carros particulares e filmagem dos sem terra, soltaram bombas de fabricação caseira e rojões durante à noite (…)”. Iriny Lopes, deputada estadual pelo PT, sobre o movimento que reúne empresários e bolsonaristas.

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Tombo eleitoral

Podemos, de Gilson Daniel, tinha dois candidatos fortes em Vila Velha e agora corre o risco de ficar sem nenhum?


https://www.seculodiario.com.br/socioeconomicas/tombo-eleitoral

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