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Retrato eleitoral

A atual pesquisa do Instituto Futura que confirmou o favoritismo do ex-governador Renato Casagrande (PSB) na corrida ao Palácio Anchieta, reforçou também outra constatação do mercado político local: os capixabas estão pouco ou nada interessados nas eleições deste ano. Basta observar o elevado índice de “ninguém, branco e nulo”, “não sabem” e “indecisos” na menção espontânea da sondagem: quase 60%, com a campanha já nas ruas. É nesse grupo em potencial que miram os outros candidatos, hoje muito distantes de Casagrande – ele tem 60,8% das intenções de votos, enquanto a segunda colocada, senadora Rose de Freitas (Podemos), apenas 8,1%, seguida de Carlos Manato (PSL) mais longe ainda, com menos de 4%, e de Aridelmo Teixeira (PTB), André Moreira (Psol) e Jackeline Rocha (PT), os três no final da fila, na casa do 1%. Faltando praticamente um mês para o pleito, a eleição continua sem esquentar e, muito menos, despertar o interesse da população. Para onde vão (se é que vão), afinal, esses eleitores que não se definiram?  E o segundo turno, ainda tem chance?

Obstáculo

O problema de Rose, para conseguir levar alguma parte desse bolo, é o índice de rejeição. A primeira da fila, com folga. Até convencer…

Não transferem

Já em relação a Manato, o terceiro colocado, o “intensivão” dos últimos dias do senador Magno Malta (PR), do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e até do seu filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), não resolveu ainda o disparate entre os votos do senador, de Bolsonaro no Estado (líder em todos os cenários), e do palanque do partido ao governo. Haja vídeo e discurso.

Mãe?

Depois de vender o peixe de “mãe do aeroporto” e “madrinha dos municípios”, Rose atacou de “mãe do Ifes”, segundo ela, por ter conseguido recursos para escolas técnicas no Estado.

Conveniências

Cena comum nos eventos políticos realizados durante a campanha eleitoral: quem beijava a mão do governador Paulo Hartung, agora é Renato Casagrande (PSB) desde criancinha. Nem disfarça…

Quero ver…

O deputado estadual Sergio Majeski (PSB) apresentou requerimento para que a Assembleia solicite formalmente que o Tribunal de Contas do Estado realize inspeção e auditoria num conjunto de despesas que consumiram cerca de R$ 40 milhões de recursos públicos, entre os anos de 2015 e 2018. Os tais gastos sigilosos de Paulo Hartung…

Quero ver II…

São gastos com passagens aéreas, combustível para veículos e aeronaves, gêneros alimentícios e locação de veículos da Secretaria da Casa Militar. Deveria ser tudo, menos sigilosos. Transparência, não se vê por aqui. 

Apareceu

O deputado estadual Euclério Sampaio (DC), que estava sumido do microfone do plenário da Assembleia, voltou a discursar na sessão desta segunda-feira (3). O alvo foi, claro, Hartung e as obras paralisadas no Estado. 

Não apareceu 

Já o presidente da Casa, Erick Musso (PRB), continua fora de alcance. A condução das sessões, a maioria das vezes, fica a cargo de Enivaldo dos Anjos (PSD), sobrando para Marcelo Santos (PDT) e, como ocorreu nesta segunda, para Jamir Malini (PP).

Ué…

Decreto publicado no Diário Oficial desta segunda-feira nomeia o ex-sócio de Hartung na Éconos, Felipe Saade de Olveira, para o cargo em comissão de gerente de Economia da Saúde e Inovação, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Mas ele já não respondia pela função desde maio passado?

‘Historinha’

De todo jeito, sempre bom lembrar. Felipe é filho do ex-secretário da Fazenda e também ex-sócio da Éconos, José Teófilo, e estava lotado em 2017 no Tribunal de Contas, como consultor de finanças públicas. Uma de suas missões seria analisar exatamente as contas do governador. O caso foi denunciado, o Ministério Público de Contas entrou no circuito, e ele pediu demissão. Mas logo foi devidamente acomodado no governo do Estado.

PENSAMENTO:

“Também somos ricos das nossas misérias”. Antoine de Saint-Exupéry

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