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Só barulho

Arquivamento de denúncia contra Casagrande feita por Pazolini reforça o que já era indicado na época: investida eleitoral

Leonardo Sá/Ales

A decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo arquivamento da Notícia de Fato apresentada pelo prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), contra o governador Renato Casagrande (PSB), em maio deste ano, é mais um indicativo do que já parecia na época: investida eleitoral. Pazolini lançou a bomba em evento público, no bairro Jardim Camburi, mas não apresentou provas nem nomes. Depois, fez uma visita providencial ao superintendente da Polícia Federal, Eugênio Ricas, que seria para consolidar sua denúncia, com a entrega de documentos e provas. Também não convenceu, mas cumpriu a meta de incendiar a oposição e aliados, colocando Casagrande no olho do furacão por alguns dias. Enquanto isso, já havia adotado o silêncio total no caso e seguiu sem explicar a acusação de corrupção relacionada a licitações direcionadas na área de obras da Capital. A decisão da PGR aponta exatamente isso: “ausência de justa causa para a instauração do procedimento investigatório, decorrente da inexistência de elementos de materialidade e autoria”. O prefeito atuou como um dos principais cabos eleitorais do aliado e correligionário, deputado estadual Erick Musso, que lançou sua candidatura ainda no final de 2021, para tentar ganhar capilaridade eleitoral. Apesar de todos os investimentos, porém, o projeto naufragou, sem dizer a que veio. Lembrete essencial: Pazolini é delegado, conhecedor das leis, sabia o tempo todo o que estava fazendo. E agora, vai sair de mansinho ou insistir na jogada? Por enquanto, silêncio – de novo.

Fim?
A propósito, segue em aberto qual será o futuro do novo grupo político formado por Erick Musso e o deputado federal Felipe Rigoni (União). Os primeiros sinais indicam, aliás, que os caminhos serão opostos. Veja…

Fim II?
…na planície a partir do próximo ano, depois de não emplacar sua candidatura ao governo e perder a disputa para o Senado, Erick ainda não sinalizou seu futuro, mas a aposta é permanecer ao lado de Pazolini, tudo indica, acomodado na prefeitura. Já Rigoni está colado em Casagrande, cotado para assumir uma pasta estadual, provavelmente, a de Ciência e Tecnologia.

Fim III?
Os dois jovens políticos, que anunciaram essa aliança projetando ampliar espaços nas próximas eleições, levaram, na verdade, um balde de água fria. Erick não ameaçou os adversários e Rigoni, que esperava garantir a reeleição, acabou também sem cadeira. Agora, cada um que se vire para não sumir do mapa político. Se a ideia vai resistir até 2024, veremos…

‘Força, guerreiro’
Foi no final de semana, mas preciso comentar: o que é o senador Marcos do Val (Podemos)? Cada hora um absurdo diferente, mas esse chororô do salário…só tenho uma palavra: repugnante. No título dessa nota, um dos comentários que circulam nas redes sociais, porque “né”, uma situação realmente muito difícil.

‘Força, guerreiro’ II
Para quem não acompanhou, Do Val publicou em seu Instagram uma reclamação de seu salário de R$ 33 mil e mostrou o extrato de sua conta bancária com o saldo negativo. O print mostrava R$ 1.326,82 usados em cheque especial, além de pagamentos agendados de R$ 28.336,07 até 9 de dezembro.

‘Força, guerreiro II’
No texto, comentários assim: “Para os que pensam que tenho regalias e salários milionários, segue o extrato da minha conta”, e mais discrepâncias do seu mundo paralelo, que ignora por completo a realidade da maioria da população do País: “na minha carreira anterior [instrutor da Swat], recebia a cada dois dias o que recebo hoje por mês como senador”.

Mais um
Candidato derrotado ao Senado, Gilberto Campos (Psol) é mais um capixaba convidado a integrar a equipe de transição do próximo governo federal, no Conselho de Participação Social, instalado nessa segunda-feira (28). O objetivo do grupo é assessorar o presidente eleito, Lula (PT), promover o diálogo e interlocução com movimentos sindicais e populares, e debater subsídios sobre a relação institucional com a sociedade civil.

ES
Como já dito aqui, da bancada do Estado no Congresso Nacional, integra a equipe apenas o senador Fabiano Contarato (PT), para contribuir com as pautas de justiça e segurança pública. Já na área da sociedade civil, o presidente da Associação dos Servidores do Incaper (Assin), no grupo de trabalho Extensão Rural, e o advogado Jiberlandio Miranda Santana, da Serra, atuando em prol de políticas públicas para a Juventude.

Nas redes
“Tenho acompanhado as notícias acerca do crime de Aracruz e as angústias só aumentam. Entre elas, o tratamento do caso como algo isolado e a associação mais direta com a saúde mental ao invés do nazismo. Fico com a sensação que estamos nada preparados para enfrentar tudo isso!”. Camila Valadão, vereadora de Vitória e deputada eleita pelo Psol.

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