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Última peça do tabuleiro

Composição com mulheres marca chapas majoritárias dos principais colégios da Grande Vitória. E Pazolini…vai seguir a entoada?

Leonardo Sá/Redes Sociais

As eleições municipais que batem à porta repetem, na Grande Vitória, uma tendência registrada nos últimos anos de escolher mulheres para a composição como vice das chapas majoritárias, o que tem como pano de fundo tanto as cobranças por representatividade quanto os gastos da cota financeira de 30% destinada a esse grupo. Entre os principais colégios eleitorais, a Serra lidera essa máxima, com quatro pré-candidatas à vaga, ficando de fora o palanque bolsonarista do vereador Igor Elson (PL) e o do empresário Wylson Zon (Novo). Compõe com Weverson Meireles (PDT) a delegada Gracimeri Gaviorno (MDB); com Audifax Barcelos (PP), a profissional da saúde Nilza Cordeiro (PSDB); com Pablo Muribeca (Republicanos), a pastora Magda Novaes, do mesmo partido; e com Roberto Carlos (PT), Cida Alves (PCdoB). No município hoje liderado por Euclério Sampaio (MDB), dois dos três palanques têm mulheres na vice: o do próprio prefeito, com Shymenne de Castro (PSB), e do pastor Ivan Bastos (PL) com Pâmmela Fiório (PRTB). A única pré-candidata a prefeita, Célia Tavares (PT), forma chapa com Hudson Vassoler (Psol). Em Vila Velha, a situação muda: somente Coronel Ramalho vai caminhar com uma mulher, a enfermeira Laryssa Rodrigues, ambos do PL; e Maurício Gorza com a professora Daniela Torres, também em chapa puro-sangue, do PSDB. Já o prefeito, Arnaldinho Borgo (Podemos), escolheu Cael Linhalis (PSB); o ex-vereador João Batista Babá (PT), o professor Rodrigo Campos (PCdoB), e Gabriel Ruy segue com Marcelo Brasileiro, os dois filiados ao Mobiliza. A Capital, por ora, também perde nesse quesito, com duas vices de seis pré-candidatos: Priscila Manso (PV) é a dupla de João Coser (PT); e Mayra (PL), do Capitão Assumção (PL). A apenas dois dias do fim do prazo, porém, a empresária Cris Samorini (PP) se mantém nas altas cotações da lista de Lorenzo Pazolini (Republicanos). Esse número sobe e crava um empate ou o prefeito vai assumir a outra entoada?

Concorrentes
Os demais nomes na Capital são o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), que tem o advogado Victor Ricciardi como vice, e o empresário Du Kawasaki, que fechou com o coronel Wagner na chapa do Avante. Assim como em Cariacica, a única mulher, deputada Camila Valadão (Psol), compôs com um homem, Macaciel Breda (Rede).

Internas
Por falar em Cris Samorini, nessa segunda-feira (12), ela postou foto com as lideranças do PP e a seguinte legenda: “Diálogo com os membros do Progressistas de Vitória sobre o processo eleitoral. Unidade entre o diretório municipal e a direção estadual do partido na construção da nossa Capital”.

Única mulher
Juntos dela estavam outros dois cotados, o presidente da Câmara de Vereadores, Leandro Piquet, e o presidente do diretório municipal, Marcos Delmaestro. Completa o bloco de pretendentes, como se sabe, o empresário e ex-secretário Aridelmo Teixeira (Novo).

Abrigos
Sem o martelo final, nenhum dos nomes do PP, até agora, aparece no sistema da Justiça Eleitoral para a disputa à Câmara de Vereadores, e nem deve aparecer. Os que “sobrarem” na disputa pela vice, a expectativa é que ocupem cargos técnicos na gestão municipal – caso Pazolini seja eleito – ou de aliados.

Chapa
A propósito, o PP inscreveu 22 pré-candidatos ao legislativo da Capital. O único que tentará a reeleição é Anderson Goggi. Também tem ex-vereadores no páreo: Clébinho e Zezito Maio.

Chapa II
Os outros são: Alexandre Ricardo, Camillo Neves, Carlos Bertolini, Christian Rafael, Dilton Ruas, Evandro Figueiredo, Gilsinho Passarinho, Júlio Peixoto, Neno Neves, Pelézinho, Sargento Roberto Caetano e Xará Barcelos. E as mulheres? Elzinha Costa, Mara Maroca, Fabíola Nascimento, Larissa Lorran, Tia Rúbia, Letícia Rezende e Katiúscia Oliveira.

Cabos eleitorais
Uns atrás de foto com Lula, outros atrás de Bolsonaro. Igor Elson voltou para Brasília nesta terça (13), para gravar com o ex-presidente e o senador Magno Malta. Já jogou tudo nas redes sociais, cumprindo a estratégia de campanha do partido de colar a imagem nessas duas lideranças, atrás do voto da extrema direita e do eleitorado conservador.

Aposta do jogo
Já o prefeito, Sergio Vidigal (PDT), que circula com seu pupilo e pré-candidato, Weverson Meireles (PDT), tem explorado a parceria com o governo do Estado para vender o palanque como a melhor opção para a Serra. Dos nomes colocados, enfatiza, é o único aliado de Renato Casagrande (PSB), o que resulta em obras e investimentos. Por aí, dá pra saber como será o tom da campanha…

Nas redes
“O PA da Glória é terceirizado e gerido pelo IGIS – Instituto de Gestão e Inovação da Saúde, com um contrato de R$ 35 milhões por ano. Mas onde está esse investimento? Pacientes estão sendo obrigados a esperar atendimento no chão. Isso precisa mudar!”. Nicolas Trancho, candidato a prefeito de Vila Velha pelo Psol.

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