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Numa tacada só

MDB amplia palanques de reeleição e retoma, com Euclério, espaço esvaziado na Grande Vitória. Resta saber: o que mais terá para 2024?

Redes Sociais

Depois de muitas turbulências, guerra internas e especulações, o MDB no Espírito Santo parece, enfim, ter encontrado sua boia de salvação definitiva. A chegada do vice-governador e supersecretário, Ricardo Ferraço (ex-PSDB), para comandar o partido, não só abre campo para apaziguar os ânimos internos acirrados há cinco anos, como para sair do buraco e ressuscitar politicamente. A própria posição de Ferraço no cenário já tira a legenda do zero no quesito quadros de peso, com projeções lucrativas também para os próximos anos, considerando que ele é o nome da sucessão do governador Renato Casagrande (PSB) em 2026. Numa tacada só, atraiu o prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (ex-União), que também tem planos de amplo alcance, a começar pela possível reeleição em 2024, e o prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi (ex-Podemos), outro que tentará permanecer no cargo. A previsão é de que mais políticos se aprocheguem, incluindo ex-filiados, alguns históricos, que saíram no movimento mais recente de debandada. Para o próximo ano, além dos três prefeitos que podem disputar a reeleição – Atanael, de Mucurici; Elieser Rabello, de Vargem Alta; e Edmilson Elyziário, de Rio Bananal – o MDB sairá, portanto, com mais dois em cidades estratégicas. No caso de Euclério, representa para o partido a retomada, desde já, do espaço na Grande Vitória, até então esvaziado, inclusive nas câmaras de vereadores. Consolidado esse tabuleiro inicial, restará saber o que Ferraço conseguirá formar de novos palanques para, enfim, fazer o caminho inverso: delimitar de fato território político-eleitoral, ao invés de perdê-lo em queda livre.

Marcas
Na eleição de 2020, o MDB saiu da posição de 17 prefeitos para oito. Quatro deles já estão no segundo mandato: Edimilson Meireles, de Irupi; Borel, de Alto Rio Novo; Josafá Storch, de Laranja da Terra; e Herminio Hespanhol, de Mantenópolis. Outro reeleito era Guerino Zanon, que migrou para o PSD após ser barrado pela ex-senadora Rose de Freitas, que estava à frente do partido, na candidatura ao governo em 2022.

Marcas II
No ano passado, vale lembrar, a situação desandou de vez: Rose perdeu a reeleição e não apresentou chapa à Câmara Federal. Na disputa à Assembleia Legislativa, a participação também foi inexpressiva. Quer dizer: o caminho até 2026 tem que começar agora!

Oremos?!
Nas postagens das redes sociais após o evento, entre vídeos e fotos, Ricardo Ferraço publicou: “Com humildade e união, nós vamos trabalhar para unificar e fortalecer o MDB-ES (…) Construir, pacificar e evoluir”. Ele usou ainda “MDB forte no Espírito Santo” e “ponto de equilíbrio”.

Bons filhos?
Dos filiados que debandaram, dois históricos estavam na festa do partido: o deputado estadual José Esmeraldo (PDT) e a ex-deputada Luzia Toledo (sem partido). A conferir!

PH
A definição do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi (SP) em torno de Ricardo Ferraço põe fim ainda a um movimento iniciado lá atrás, em março, quando o nome do ex-governador Paulo Hartung (sem partido) chegou a aparecer na imprensa nacional como a opção principal dele para recuperar o partido no Estado. O tempo passou, e nada!

Respiro
O nome de Ricardo também chegou a ser levantado meses atrás, mas também sem efeito, voltando ao imbróglio Rose versus Lelo Coimbra. O empate inesperado na convenção acabou reforçando o óbvio: nas mesmas mãos, o MDB não teria a menor chance de respirar. Os dois continuam na área, mas sob a batuta do novo presidente no Estado.

Lá vem ela…
A senadora Damares Alves (Republicanos-PR), ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Governo Bolsonaro, participará em Vitória, nesta sexta-feira (20), do Encontro Estadual das Republicanas do Espírito Santo. A visita foi anunciada pelo deputado estadual Alcântaro Filho, do mesmo partido, no plenário da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (17). É bem-vinda ao Estado? Há controvérsias!

No jogo
A propósito, para não fugir à regra das sessões quando se trata de um deputado-candidato, nesta terça foi a vez do presidente da Casa, Marcelo Santos (Podemos), se dirigir a Alcântaro como o “futuro prefeito de Aracruz”. O deputado disputou o cargo em 2020, com resultado acirrado, e se dizia fora do jogo do próximo ano. Nas últimas semanas, porém, a candidatura ganhou força.

Nas redes
“O restaurante popular vai voltar!!! E a gente fica muito feliz que nossa primeira indicação finalmente vai ser atendida! Mas parece que o prefeito Pazolini [Republicanos] não quer que o pessoal lembre que é obra do João Coser [PT]. Nós fizemos vários comentários na página oficial vitoriaonline e foram apagados!! Dá pra acreditar? (…)”. Karla Coser, vereadora de Vitória pelo PT.

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