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Contagem regressiva

Faltando 25 dias para a eleição da mesa diretora da Assembleia, os deputados estaduais seguem discutindo nomes e formação de blocos visando não só a composição da Mesa Diretora, mas também a ocupação de espaço nas comissões permanentes da Casa. Mas não é só isso, os movimentos são de observação constante também sobre o comportamento do governador Paulo Hartung (PMDB).

Os deputados deram uma demonstração de força no fim da legislatura, aprovando a contragosto do peemedebista as contas de Renato Casagrande (PSB), relativas ao exercício de 2013 e isso colocou o Plenário em uma outra posição.

Tanto que o governo teve o cuidado de não tirar totalmente Paulo Roberto (PMDB) da Casa. O deputado não renunciou ao cargo e sim se afastou, para no caso de a situação se complicar em relação à votação do Orçamento 2015, ele possa voltar ao plenário e defender Palácio Anchieta, até porque, quem colocou emenda na peça vai ficar de olho nessa revisão.

Há muitas questões que vão além dos espaços dos deputados dentro do Legislativo. Depois de oito anos sob a bota de Hartung, os deputados vão pensar duas ou três vezes antes de atender o chamado a uma nova “unidade”. Isso não significa, evidentemente, que haverá um grupo de oposição na Assembleia questionando o governo. O que os deputados querem é uma relação diferente daquela que imperou entre os poderes entre 2003 e 2010.

O recado foi dado com a aprovação das contas de Casagrande e, agora, na discussão da mesa diretora da Assembleia, Paulo Hartung adotou a cautela. Vem mandando recados por meio de seus emissários de que o nome palaciano seria Guerino Zanon (PMDB), mas não vai meter a mão agora.

Vai esperar os deputados fazerem as articulações livremente, observando o comportamento dos deputados eleitos e reeleitos e na reta final fará a costura que for mais conveniente, de preferência sem atritos. A movimentação do plenário no final do ano ainda ecoa nos corredores do Palácio Anchieta.

Fragmentos:

1 – Na entrevista concedida na manhã desta quinta-feira (8) o secretário de Segurança André Garcia teve que fazer muita ginástica para não se enrolar nesse período de transição do governo Renato Casagrande para o governo Paulo Hartung. Mas mostra que não está disposto a assumir um discurso vazio a qualquer custo.

2 – Questionado sobre a redução do número de homicídios a partir de 2009, o secretário foi categórico ao corrigir a informação: a redução começou no segundo semestre de 2010 e se intensificou a partir de 2011.

3 – Garcia também falou que a questão da segurança vai além do aumento do efetivo. Mas que ajuda a aumentar a sensação de segurança, isso ajuda, não é?

 

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