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Cultura do medo é elemento central nas redes bolsonaristas

Socióloga Lara Sartório comenta ações que sustentam manifestações antidemocráticas no Brasil

Após o resultado eleitoral que deu a vitória ao ex-presidente Lula (PT), com 50,9% dos votos válidos e a maior votação da história, para que volte a presidir o Brasil durante quatro anos a partir de 2023, enquanto os vitoriosos comemoravam, parte dos derrotados promovia paralisação de rodovias e, atualmente, realiza acampamento em frente a quartéis militares, não reconhecendo o resultado eleitoral e pedindo intervenção das Forças Armadas. Ou seja, golpe. É algo inédito na história do País desde sua redemocratização.

Apesar do silêncio inicial do presidente Jair Bolsonaro (PL), de seu posterior pedido para desobstrução de vias e de seu posicionamento ambíguo, a transição já começou em Brasília. Nas redes bolsonaristas, porém, o clima é de mobilização, incluindo diversas fake news para manter o povo ativo nas redes e nas ruas.

Para discutir um pouco sobre essa questão das redes da extrema-direita e da política do medo que impera nelas, Século Diário convidou Lara Sartório, doutoranda em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos, o Iesp, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e pesquisadora do subgrupo movimentos sociais do NETSAL.

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