Coordenador do MAB, Heider Boza fala da expectativa com novo acordo e ação na Inglaterra
O maior crime socioambiental da história do Brasil completa 10 anos em 2025. Foi a partir do rompimento da barragem de rejeitos de minério da Samarco/Vale-BHP em Mariana (MG), que o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) passou a atuar no Espírito Santo, se tornando a principal voz crítica de pessoas e comunidades impactadas.
Apesar disso, o movimento reclama da falta de espaços de participação social dos atingidos. Na Entrevista do Século, o coordenador do MAB no Espírito Santo, Heider Boza, fala sobre o fracasso da reparação conduzida inicialmente pela Fundação Renova, comandada pelas empresas responsáveis pelo crime, e comenta os avanços e limitações do acordo de repactuação assinado em novembro de 2024, por meio do qual o poder público terá protagonismo na implementação de políticas de reparação.
Ainda é tema da conversa a ação bilionária julgada na Inglaterra contra a BHP por mais de 600 mil atingidos e dezenas de municípios afetados.
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