Bruno Malheiro aponta que fenômeno está alicerçado em três bases espaciais: commodities, negacionismo e fé evangélica
Autor do livro Geografias do Bolsonarismo: entre a expansão das commodities, do negacionismo e da fé evangélica no Brasil, lançado recentemente na Universidade Federal do Estado (Ufes), em Vitória, Bruno Malheiro, professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), é o convidado da Entrevista do Século.
Na conversa, ele aborda os três principais pontos que considera determinantes da chama de geografias do bolsonarismo, fenômeno que ele define como “um afeto político que articula sujeitos e narrativas”.
O professor e pesquisador explica como há um cruzamento e coincidência entre o mapa dos resultados eleitorais de Jair Bolsonaro e outros mapas, como o do desmatamento, de maiores índices de mortes na pandemia e de percentual de evangélicos. Avalia ainda as dificuldades dos governos petistas de enfrentar essas questões e indica alternativas a serem fortalecidas para tentar transformar essa realidade.
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