Sábado, 18 Mai 2024

Magno dita regras, mantém contato com Rose, mas deve ir com Casagrande

Magno dita regras, mantém contato com Rose, mas deve ir com Casagrande

Ainda faltam muitos detalhes, mas o fechamento de aliança entre o senador Magno Malta (PR) com o ex-governador Renato Casagrande (PSB), candidato ao governo do Estado, está a um passo de acontecer, até mesmo pela proximidade do término do prazo das convenções partidárias, neste domingo (5). 



Malta, que lidera a corrida ao Senado, passou a ser a joia mais cobiçada no mercado político, motivo que o leva a estabelecer regras e a manter contato, também, com a senadora Rose de Freitas (Podemos), a segunda colocada na disputa ao Palácio Anchieta.   



Os contatos entre as lideranças se desenvolvem há mais de um mês, sendo esperado um desfecho para esta quarta-feira (31), que pode não ocorrer por causa da visita a Vitória do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ), coincidentemente, um dos entraves para o fechamento da aliança.



As articulações ainda não avançam diante da rejeição de Bolsonaro no bloco do PSB, um impedimento significativo, considerando que Magno Malta é um dos fortes apoiadores dele. A questão entre os dois blocos é o que fazer para acomodar Bolsonaro?



Caso essa tendência se confirme, retorna ao cenário político a dobradinha entre Magno Malta e o senador Ricardo Ferraço (PSDB), acolhido no bloco do Renato Casagrande depois de desfeito o grupo de sustentação ao governo Paulo Hartung, que desistiu da reeleição em anúncio feito no 9 de julho. 


Desde o dia em que o senador Magno Malta (PR) aprovou o relatório do seu colega Ricardo Ferraço (PSDB) estabelecendo a reforma Trabalhista, em 2017, causando prejuízos incalculáveis aos trabalhadores, a dupla nunca mais se desfez, embora cada um tenha andado mais junto ao seu público. Estratégias políticas, a fim de engrossar os dividendos eleitorais, cada um à sua maneira.


Ricardo consegue com sucesso manter a imagem de defensor do empresariado, seguindo as normas ditadas pelo mercado, mesmo sendo eleito, também, com votos da chamada periferia, onde se encontram as camadas da população mais esquecidas, principalmente com a redução das políticas públicas no campo social, que não está entre as prioridades do mercado.



Nessa área, o senador Magno Malta atua, levando a mensagem gospel do bom-mocismo, de pessoas do bem que, em nome de Deus, entoam o discurso centrado em condenar usos, costumes e comportamentos, o que amplia seu capital eleitoral. Como Ricardo, as questões sociais passam ao largo. 

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