Sexta, 26 Abril 2024

Segundo turno da eleição presidencial deve deixar o PSL isolado no Estado

Segundo turno da eleição presidencial deve deixar o PSL isolado no Estado

Embora líder nas últimas pesquisas locais da disputa à Presidência da República no Espírito Santo, Jair Bolsonaro (PSL-RJ) deve ficar em posição de isolamento num provável segundo turno, com o apoio do ex-governador Renato Casagrande (PSB), que também aparece à frente no cenário ao Palácio Anchieta, ao candidato que represente oposição ao projeto do PSL.


Nesse cenário, permanece inalterado o terceiro lugar na corrida ao governo ocupado pelo deputado federal Carlos Manato, que representa o palanque de Bolsonaro no Estada. 


Qualquer que seja o concorrente do presidenciável do PSL no segundo turno, vale o “veto rigoroso” aprovado na convenção nacional do PSB realizada em 5 de agosto, em São Paulo, que deve ser seguido por Casagrande, caso confirme seu favoritismo nas urnas. 


No evento, o presidente da sigla, Carlos Siqueira, afirmou que se coligar com Bolsonaro "significa um retrocesso absoluto para a democracia brasileira, para o nosso país e para o respeito aos diretos humanos".


A 18 dias da eleição, a tendência de um segundo turno entre Fernando Haddad, do PT, ou Ciro Gomes, do PDT, e Jair Bolsonaro começa a tomar corpo, com repercussão entre os concorrentes aos governos estaduais. 


No Espirito Santo, o candidato ao governo pelo partido, deputado federal Carlos Manato, desistiu de uma reeleição apontada como garantida, e se rendeu aos apelos do ex-capitão do Exército Bolsonaro, juntamente com o senador magno Malta (PR), um dos coordenadores da campanha, e aceitou disputar o governo, sem muitas chances de vitória, só para erguer o palanque no Estado.  


Além de perspectiva de ficar sem mandato a partir de janeiro de 2019, quando tomam posso os eleitos em 7 de outubro, Manato foi surpreendido nessa segunda-feira (17) com o indeferimento da candidatura de sua mulher, a médica Soraya Manato, a deputada federal. 


Ao aceitar a disputa ao governo, Manato pretendia manter a mulher como defensora do seu legado de quatro mandatos consecutivos, objetivo que entra em área de risco, caso seja negado o recurso à Justiça Eleitoral.

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