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Taxistas de Vitória preparam protesto pela redução da diária

Defensores de táxi em Vitória organizam um protesto para esta segunda-feira (6) cobrando a redução da diária. Valor mínimo pago pelo defensor ao permissionário, a diária em vigor em Vitória varia de R$ 180 a R$ 300. Segundo os defensores, a diária média é de R$ 200. Em pontos como Aeroporto, Rodoviária e Shopping Vitória varia de R$ 230 a R$ 300.

A concentração está marcada para as 7h na Praça dos Namorados, na Praia do Canto. Nas redes sociais, circulam advertências de permissionários contra os defensores que participarem do protesto. Alguns donos de permissão ameaçam “desembarcar” o defensor que manifestar insatisfação. Outros recomendam a comissão, regime em que o rendimento do dia é divido em 40% para o defensor e 60% para o permissionário.

O esquema de formação de frotas particulares de táxi em Vitória é alimentado pelo regime de diária. As mais caras são cobradas justamente pelos grandes gestores de placa, como Carlos Agne, Josias Siqueira e Ataíde Mateus. Segundo defensores, a diária de um carro de Carlos Agne no Aeroporto chega a R$ 300. Claro que cobrar diária não significar participar automaticamente do esquema dos táxis.

O protesto também vai cobrar da Prefeitura de Vitória a definição dos pontos para os permissionários vencedores da licitação para novas placas. Há mais de dois meses, os novos carros circulam com “ponto livre”, ou seja, com autorização para trabalhar em qualquer ponto, desde que haja vaga. A Prefeitura de Vitória apressou um processo licitatório cercado de suspeições e ainda não realizou levantamento para definir os novos pontos. A CPI da Máfia dos Guinchos, na Assembleia Legislativa, pediu a suspensão da licitação.

O protesto também reivindica ponto rotativo no Triângulo das Bermudas, em frente ao restaurante Bodega Joaquim; um no Hotel Sleep Inn (Avenida Reta da Penha); proibição e fiscalização nos carros particulares na porta de hotéis; pagamento do INSS do defensor pelo contratante quando for acordo de diária; comissão de 50% para quem trabalha com comissão.

Os taxistas também pedem não suspensão defensor em débito com o INSS; aumento de vagas no rotativo da Rua da Lama, em Jardim da Penha, e criação de outro ponto rotativo no lado contrário; ponto rotativo de táxi após o ponto de ônibus da Assembleia Legislativa; e cerca eletrônica nos aplicativos ativos em Vitória.

 

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