Evento acontece em dezembro de forma remota, com exibições, oficinas e outras atividades
Com 15 anos de existência, a Mostra Produção Independente, realizada anualmente pela Associação Brasileira de Documentaristas e Curtas Metragistas do Espírito Santo (ABD Capixaba), prepara para o período entre 6 e 13 de dezembro sua edição de 2020, em formato remoto com transmissões online e em TV aberta pela TVE.
A entidade divulgou nessa quarta-feira (25) os 38 filmes de realizadores do Espírito Santo que foram selecionados para compor a mostra (veja lista no final da matéria), que contemplam distintos gêneros como ficção, animação, documentário, videoarte, videoclipe e experimental. O evento deste ano tem como tema “Cinemas Possíveis”, buscando refletir sobre a sétima arte nos tempos de pandemia e ataque às políticas públicas para o setor.
Estas obras participam da mostra competitiva, que será avaliada por um júri técnico, com premiação das melhores. Além disso, devido à edição comemorativa de 15 anos, também haverá uma mostra paralela, não-competitiva, recompilando filmes que se destacaram na mostra nestes anos de existência, com curadoria de Erly Vieira Jr e Valdir Segundo. A mostra, que nos anos anteriores vinha sendo realizada de forma presencial em cinemas de Vitória, se tornou um dos momentos mais importantes para exibição do cinema feito no Espírito Santo, já que se dedica inteiramente à produção capixaba.
Neste ano, além das exibições em sessões gratuitas, a Mostra Produção Independente promove a ABD Conversa, um ciclo de debates online com profissionais do setor para discutir temas importantes para a cadeia do audiovisual. Há ainda dois cursos gratuitos que serão realizados: Curtas Brasileiros Contemporâneos – Reverberações Históricas, ministrado pelo jornalista e pesquisador Adriano Garret, e Documentário Criativo: A Estética como Forma de Discurso, ministrado pela roteirista e realizadora audiovisual Maria Clara Escobar. As inscrições vão até dia 27 de novembro.
A ABD Capixaba é uma das entidades que representa os produtores audiovisuais do Espírito Santo e abriu a possibilidade de associações gratuitas até o fim do ano, por meio de seu site www.abdcapixaba.com.br/registro.
Filmes selecionados para a 15ª Mostra Produção Independente
– A história de Petrus, de Luciano Irrthum
– A Profundidade da Areia, de Hugo Reis
– A Viagem do Seu Arlindo, de Sheila Altoé
– Abrigo, de Rejane Arruda
– Afogado, de Wayner Tristão
– Amargo Rio Doce, de Ricardo Sá
– Fantasmas Talvez, de Diego Locatelli e Felipe Amarelo
– Ataque Binaural, de Coletiva
– Cecrópia com Cercóspora, de Bruno Cabús
– Chamada a Cobrar, de Edson Ferreira
– Comando Central, de Antônio Estevão
– Convictas, de Kamila Barbosa Ferreira
– Dia do manguezal, de Os Alunos
– Esta noite tem peleja, de Wolmyr Alcantara e Felipe Gaze
– Faz vinte anos, de Tati Franklin
– Fotografia das Ruas, de Francielli Noya, Wolmyr Alcantarae e Felipe Gaze
– Insurgências, de Produção coletiva do projeto de extensão Circuito Audiovisual
– Intervalo Contínuo, de Bárbara Bragato
– Jardim Secreto, de Shay Peled
– Live, de Adriano Monteiro
– Na Terra dos Papagaios, de Adriana Jacobsen
– Nostalgia, de Raphael Araújo
– O pássaro sem plumas, de Tatiana Esteves Rabelo
– O Tempo e a Falta, de Claudiana Braga
– Pegasus, de Bresiana Saldanha
– Politicagem, de Wayner Tristão
– Práticas do Absurdo, de Alexander S. Buck
– Prazer da Solidão, de Francielli Noya e Wolmyr Alcantara
– Primordios, de Wayner Tristão
– Réplica, de Bárbara Cazé
– Rocha Matriz, de Cristal Líquido
– Superpoderosa Mathilda, de João Giry
– Supremacia da Fumaça, de Marcelo Mendes Gomes
– Três Graças, de Luana Laux
– Um Manoelzinho é bom, 2 é D+. de Manoel Loreno
– Victor, de Wolmyr Alcantara, Felipe Gaze e Darcy Alcantara
– When The Lights Hits Her Face, de Carlos Casula
– Sempiterna, de Lucas Carvalho
Mostra Paralela
– No princípio era o verbo (2005), de Virginia Jorge
– 2 e meio (2010), de Alexandre Serafini
– Eclipse Solar (2016), de Rodrigo de Oliveira
– Confinópolis (2012), de ‘Raphael Araujo
– Dos lados da Rua (2012), de Diego Zon
– A cor do fogo e a cor da cinza (2014), de André Félix
– Transvivo (2017), de Tati W. Franklin
– Meninos (2009), de Ursula Dart
– Reikwaapa (2013), de Ricardo Sá e WeráDjekupe
– Perto da minha casa (2013), de Carolini Covre e Diego Locatelli
– Onde está o grande tema? (2012), de Carol Covre
– CherryBlossom (2017), de Junior Batista
– Ai de Ti (2009), de João Moraes
– Uma (2011), de Alexandre Barcelos
– Janela temporária. À luz das sombras (2016), de Rubiane Maia
– Gravata (2015), de Fredone Fone
– Beatitude (2015), de Dell Freire
– Para todas as moças (2019), de Castiel Vitorino