Sexta, 26 Abril 2024

Emplacou

 

O resultado da eleição a prefeito em Guarapari, que consolidou vitória de Orly Gomes (DEM), deixa claro que em disputa municipal o que conta mesmo é o peso das lideranças locais. Não há apoio de governador, ex-governador ou parlamentar que dê jeito. É o que ocorre constantemente, em especial em cidades pequenas. O ex-prefeito Edson Magalhães (sem partido/foto) conseguiu eleger seu candidato até de dentro da cadeia – ele ainda está preso por conta da Operação Derrama. E mesmo Carlos Von (PSL), candidato que ficou em segundo lugar, por uma diferença de apenas 3%, obteve votos entre os eleitores do ex-prefeito. Já Ricardo Conde, do partido do governador Renato Casagrande, reconhecidamente o nome de oposição a Magalhães, acabou sendo penalizado por isso: não passou da casa dos 13%. E olha que contra Orly contaram apoios não só como Casagrande, mas também o senador Magno Malta (PR), deputado federal Carlos Manato (PDT) e o vice-governador Givaldo Vieira (PT). Só que assim como Theodorico Ferraço (DEM), seu filho, o senador Ricardo Ferraço (PMDB), e Paulo Hartung (PMDB) não foram determinantes para eleger Orly, os demais também não fizeram diferença. Magalhães, com uma lista de processos nas costas, foi “o cara”. 
 
Ah, tá!
A propósito, muito interessante como são registrados os fatos no Estado. Theodorico, Ricardo Ferraço e Hartung nem apareceram na eleição extemporânea do município, resultado da batalha judicial envolvendo Magalhães, e mais recentemente da operação policial que colocou ex-prefeitos na prisão. Agora, que Orly ganhou, a vitória é atribuída a eles, com direito a Ferração estampando matéria de sorriso largo no rosto. Sei... 
 
Piada pronta
Ainda em Guarapari, essa do prefeito eleito ter se comparado ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e feito o mesmo com Magalhães, o Bill Clinton capixaba, foi o máximo, dos máximos, dos máximos...
 
Mais um
A eleição de Henrique Alves (PMDB-RN) à presidência da Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (4), fecha a série “fichas-sujas no comando”. Depois de Renan Calheiros (Senado), Ferração (Assembleia) e Marcus Vinicius Furtado Coêlho (Ordem dos Advogados do Brasil). 2013 começou bem...
 
Cabisbaixo
Por falar em Ferraço, o presidente reeleito da Assembleia definitivamente não é o mesmo. O início da sessão solene de abertura dos trabalhos na Casa, nesta segunda-feira (4), mostra um Ferração pra lá de abatido...ou seria constrangido? Os dois ao mesmo tempo talvez.
 
Segue...
Os últimos acontecimentos políticos também afastaram os convidados de honra da Assembleia. Não compareceram na sessão o governador Renato Casagrande e os presidentes do Tribunal de Justiça, Pedro Valls Feu Rosa, e do Tribunal de Contas, Sebastião Carlos Ranna. Já o procurador-geral de Justiça, Eder Pontes, que intervém em favor dos ex-prefeitos presos na Operação Derrama, claro, não perdeu a oportunidade.
 
Seis por meia dúzia
A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia, que entra ano, sai ano, arruma um presidente cada vez menos operante, vai continuar na mesma nos próximos dois anos caso seja consolidado o nome de Gildevan Fernandes (PV) para a função. Não tem histórico nenhum de atuação na área. 
 
Seis por meia dúzia
O último presidente, Sandro Locutor, do mesmo partido, chegou querendo mostrar serviço, anunciou mil medidas para minimizar os impactos dos projetos poluidores do Estado, mas não colocou absolutamente nada em prática. Locutor é bom de fazer promessa.
 
Seis por meia dúzia
Aliás, eles acabam sendo os cotados para ocupar o posto por conta do PV. Mas no Estado, meus caros, o partido só tem verde no nome.
 
Pode?
Não bastassem as homenagens e sessões solenes com foco nas igrejas evangélicas, a vereadora de Vitória, Neuzinha Oliveira (PSDB), vai utilizar o plenário da Câmara para realizar culto nesta segunda-feira (4). Ai é demais. 
 
140 toques
“Estou ligando para o Disque Silêncio em Vila Velha - sábado, 2 - e ninguém atende. Será que o serviço está funcionando?”. (Ex-vereador de Vila Velha João Batista Babá – PT – no Twitter).
 
PENSAMENTO:
“Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos”. Friedrich Nietzsche

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