Terça, 07 Mai 2024

Ação de Majeski contra fake news encerra audiências e segue para sentença

O 2º Juizado Especial Cível de Vitória concedeu mais cinco dias ao advogado do deputado estadual Sergio Majeski (PSB) antes de proferir a sentença no processo movido pelo parlamentar contra os autores de fake news, a fim de decidir se precisa apresentar mais informações ao processo.



Nesta quinta-feira (26), novamente não houve proposta de acordo na Audiência de Instrução e Julgamento da ação que envolve Renzo Colnago, ex-presidente do Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Espírito Santo (Prodest) no Governo Paulo Hartung, Lorena Covre Malta e Igor Gabrielli Rosa, os três apontados como autores da fake news divulgada em 2017 e denunciados por crime de difamação.  


A audiência contou com o depoimento do ex-subsecretário da Casa Civil no Governo Hartun, Giuliano Nader, como testemunha arrolada pela defesa de Renzo Colnago. Para analisar as argumentações apresentadas pelas respectivas defesas, o advogado de Majeski pediu prazo e a juíza concedeu cinco dias. Depois disso, o processo estará concluso para sentença.


O grupo criou perfis falsos na internet para divulgar conteúdos e informações mentirosas atribuindo ao parlamentar. As fake news diziam que Majeski iria proibir a leitura da Bíblia e acabar com a doutrina cristã. Assim que tomou conhecimento das postagens das redes sociais, o deputado fez um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que investigou o caso.


Em fevereiro deste ano, após a conclusão do inquérito, a Polícia Civil denunciou os três por crime de difamação. O Ministério Público Estadual (MPES) acatou a denúncia e o processo criminal tramita na Justiça.


Na época da denúncia, em novembro de 2018, o deputado Sergio Majeski usou a tribuna da Assembleia Legislativa para pedir que as pessoas reflitam sobre as propostas e ideias que elas apoiam e, principalmente, que replicam nas redes sociais e em aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.


O parlamentar citou frase atribuída ao ministro da Propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels, um dos mais próximos de Adolf Hitler: “uma mentira contada mil vezes torna-se verdade”. Majeski lembrou que, com o advento das redes sociais, agora uma mentira pode ser repetida milhões de vezes em alguns minutos.


“É preocupante essa questão. Muito se tem falado das fake news, de como as pessoas repassam (informações) e não conferem, e às vezes repassam porque aquilo que receberam as agrada ou porque pensam daquele jeito, mas não conferem nada e contribuem para essa confusão gigantesca que vivemos no Brasil e em outros países”, criticou.

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