Quarta, 08 Mai 2024

Prefeito não cumpre promessas e servidores de Ibatiba entram em greve

Após o prefeito de Ibatiba, Luciano Salgado (MDB), não cumprir mais uma vez com as promessas de garantir direitos básicos previstos na Constituição para os trabalhadores, 300 servidores aderiram à greve no município, que começou nesta segunda-feira (23).


A paralisação teve início com um protesto em frente à prefeitura. A pauta cobrada pelos servidores públicos é antiga. Eles tentam, desde novembro do ano passado, com o envio de ofícios e reuniões, resolver direitos básicos previstos na Constituição, além de denunciarem o mau uso do dinheiro público.


Os servidores, inicialmente, farão uma greve geral durante quatro dias. Depois, passarão para uma greve parcial, trabalhando apenas meio expediente. Segundo eles, os serviços de urgência e emergência do município funcionarão, como a sala de vacinas e o pronto-socorro. 


Eles reivindicam a revisão anual geral dos servidores públicos no percentual de aproximadamente 3%, segundo a perda inflacionária aplicada nos últimos anos; e respeito aos acordos coletivos vigentes, os quais denunciam que vêm sofrendo quebra de forma arbitrária pela atual administração. E, ainda, o pagamento imediato da insalubridade em grau máximo aos servidores


“O município não fez a revisão anual dos salários, que é previsto pela Constituição. O sindicato não está cobrando nenhum tipo de benefício ou aumento salarial, todos são direitos previstos em lei”, afirmou Edson Geraldo Saloto, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ibatiba (Sindispumies).


Além disso, Edson destaca que a lei do piso nacional do magistério também não é cumprida pela prefeitura, ou seja, o salário mínimo que tem que ser pago para um professor em qualquer lugar do Brasil, por lei nacional, não se cumpre em Ibatiba, onde se paga 18% a menos do que a lei estabelece.


O presidente ainda diz que enquanto o prefeito não dialogar de forma correta com os servidores, a greve continuará. “Temos esperança de que em um período de greve, o prefeito faça alguma proposta de pagamento desses direitos, mas não temos uma data definida para o fim do movimento.  Vamos seguir até que o prefeito faça alguma oferta”, frisou Edson. 

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Quinta, 09 Mai 2024

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