Sexta, 26 Abril 2024

Aldeia Pau Brasil adia festa de encerramento do Projeto Iakumã

Aldeia Pau Brasil adia festa de encerramento do Projeto Iakumã

A Aldeia Tupinikim Pau Brasil, localizada na zona rural de Barra do Sahy, litoral de Aracruz, no norte do Espírito Santo, adiou a festa em comemoração ao encerramento do Projeto Iakumã – Tronco Tupinikim, que ocorreria neste sábado (17).



O Projeto foi realizado pela Associação Indígena Tupinikim da Aldeia Pau Brasil (Aitupiapabra) ao longo do ano de 2018. A festa de encerramento teria início às 15h, na cabana de eventos da aldeia, com atrações tradicionais, como o grupo de Dança dos Guerreiros, o Coral Tupi, a Dança das Peneiras, o Grupo Entre Nações e o Grupo Tupi Nhe’enga.







Em função do falecimento de um membro da comunidade, o evento foi adiado e nova data será agendada em breve.



Cultura Tupinikim



O Projeto Iakumã atuou em três frente integradas: mobilização comunitária, produção de site e apoio ao núcleo de estudos da língua Tupi. Foram realizados dois seminários culturais com o objetivo de mobilizar a comunidade para participar do projeto, integrando rodas de conversas, onde foram rememorados os modos de vida as mudanças no cotidiano e no ambiente natural.







O nome do projeto é em homenagem a Janaína Pereira Rosa (Iakumã), professora de língua Tupi nas escolas de Ensino Fundamental I das aldeias Pau Brasil, Caieiras Velha e Irajá.



Em abril de 2017, Iakumã atendeu ao pleito dos jovens dessas aldeias, e passou a se reunir com eles toda segunda-feira à noite, para o estudo da língua Tupi.  O trabalho, voluntário, fortaleceu a dança dos guerreiros e a expansão da cultura tupi para além das aldeias.



Além de agradecer pela intensa participação da professora na elaboração e execução do projeto, a denominação Iakumã também visa ressaltar a importância do trabalho de revitalização linguística, como importante conquista para valorização da cultura Tupinikim.



“O projeto veio como uma benção pra fortalecer nossa cultura. Por mais que nós sejamos indígenas e tenhamos a internet e outras coisas do mundo não-indígena, o que nós não podemos perder é a nossa identidade. Vamos continuar fortalecendo a cultura dos curumins, do coral indígena e dos guerreiros”, declara.



Site



O site já está no ar, com parte do conteúdo produzido e tem como objetivo reunir informações, imagens, narrativas, atividades e notícias relacionadas à aldeia, à associação, à cultura Tupinikim e à língua Tupi. É também um lugar de registro dos relatos relacionados à memória e à cultura Tupinikim que foram coletados no decorrer do projeto e que venham a ser registrados futuramente.


 

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