Sexta, 26 Abril 2024

Casagrande se reúne com representantes de órgãos do 'arranjo institucional'

Casagrande se reúne com representantes de órgãos do 'arranjo institucional'

Segurança Pública, o sistema prisional e as audiências de custódia foram os principais assuntos tratados nesta segunda-feira (15) pelo governador eleito, Renato Casagrande (PSB), nas primeiras visitas que fez ao Tribunal de Justiça (TJES) e ao Ministério Público Estadual (MPES), órgãos conhecidos por integrarem o "arranjo institucional" da Era Hartung.



Casagrande esteve ainda com o presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (PRB), irá nesta terça-feira (16) ao Tribunal de Contas Estado (TCE). Acompanhado da vice-governadora, Jaqueline Moraes (PSB), e dos integrantes da equipe de transição Álvaro Duboc e Tyago Hoffman, destacou que está "totalmente aberto para fazer um trabalho conjunto a partir de janeiro". 



As visitas ao MPES e ao TJES permitiram, segundo o governador eleito, o início de um diálogo sobre assuntos como o sistema de segurança pública e a lotação do sistema prisional capixaba, lembrando decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) que determina a liberação de jovens infratores que estavam em unidades socioeducativa superlotadas do Estado.



“Tenho muita preocupação com o sistema prisional capixaba. Com o sistema de segurança como um todo, porque nós vivemos uma situação de desânimo dos nossos profissionais da área da segurança pública, mas dentro do nosso sistema de segurança, o sistema prisional é um assunto que me deixa muito angustiado”, informou. 



Casagrande aproveitou o encontro, durante a sessão do Colégio de Procuradores do MPES, para reforçar "a importância da relação de parceria entre as instituições capixabas" e destacar alguns desafios da futura administração, principalmente a preocupação com o sistema prisional do Estado e o cenário político nacional.



“Esse ambiente tenso tende a causar instabilidade nos estados e pode ser que atrase a recuperação da economia brasileira e, consequentemente, a capixaba. Nós temos um desafio grande”, disse. 



E completou: “Queremos desde já começar a trabalhar, através da nossa comissão de transição para que, chegando ao governo, já tenhamos as ações imediatas que poderão ser implementadas”.



Para o governador eleito, o ato de governar um Estado não é um ato do Poder Executivo, e sim de todas as instituições, afirmando que pretende governador de forma  coletiva, no debate e encaminhamentos conjuntos.  


O conhecido “arranjo institucional” da Era Hartung garantiu sua governabilidade nos dois primeiros mandatos (2003-2010). Em 2015, o governador fez movimentos para reeditá-lo e, agora, no fim de sua terceira gestão, interfere para garantir maioria no Tribunal de Contas e base de apoio na Assembleia durante a gestão do seu adversário, Renato Casagrande.

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