Sexta, 26 Abril 2024

Contarato e Do Val tiram Ricardo e Magno do Senado

Contarato e Do Val  tiram Ricardo e Magno do Senado

Estreantes na política, o delegado Fabiano Contarato (Rede) e o instrutor de segurança Marcos do Val (PSB) são os vencedores da disputa ao Senado no Espírito Santo, superando os candidatos à reeleição Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PSDB).


Às 19h10 deste domingo, com 98% dos votos apurados, Fabiano Contarato aparecia com 31,08%, com mais de 1 milhão de votos, seguido de Marcos do Val, com 23,97%, marcando 830, 5 mil votos.



Magno Malta perdeu a vaga, com 17,10% (592, 4 mil) dos votos, assim como Ricardo Ferraço, que ficou em quarto lugar, com 13,43% (465 mil) votos, seguido do Subtenente Assis (PSL), 6,94% (240, 5 mil), Ulisses Pincelli (Novo), 1% (36,5 mil); Liu Katrine (Psol), com 0,69% (24 mil), Helder Carnielli (PTB), com 0,64% (22,2 mil), Rogerio Bernardo (PMB), com 0,26% (9 mil), e Mauro Ribeiro (PCB), com 0,23% (8 mil).


Os dois vencedores começaram a ganhar terreno em meados de setembro, estimulados pela composição de forças políticas, principalmente pela onda de mudança e que favorece candidatos relacionados à área de segurança pública. Marcos do Val se tornou conhecido por ter sido instrutor da força policial norte-americana Swatt e Contarato como delegado de Trânsito, onde conduziu uma gestão inovadora.


Os senadores derrotados tiveram a imagem desgastada por posições equivocadas, entre elas o voto favorável à reforma trabalhista e outros projetos apontados como prejudiciais à classe trabalhadora. Contra Ricardo Ferraço, pesa ainda sua ligação com o empresariado e distanciamento das camadas mais pobres da população.


Já Magno Malta, que se tornou conhecido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus Tratos, com a marca de defensor da família e líder na luta contra as drogas, teve a imagem desgastada por conta de abusos cometidos em apurações de casos policiais, sem respeito aos direitos humanos, o que gerou críticas de diversas entidades e instituições. A derrota do senador faz o caminho inverso do que tem acontecido no  País com os candidatos ligados ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

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