Sexta, 26 Abril 2024

Pote cheio

Pote cheio


Depois de passar os últimos anos “comendo o pão que o diabo amassou” com a campanha negativa feita por Paulo Hartung que tentou colar na sua testa a marca de péssimo gestor, e sem mandato para fazer a devida defesa de seu legado, o governador Renato Casagrande deixa cada vez mais claro que não está disposto a engolir qualquer repetição desse mantra-marketing, tanto em nível local quanto nacional. Principalmente em casos como o registrado nesta semana, do artigo publicado no Estadão que “pinta” Hartung como o suprassumo dos políticos e Casagrande, de novo, como o irresponsável que coloca a perder o “maravilhoso trabalho” do antecessor. Assim como na recente matéria do The Economist, o “Time Casagrande” mais uma vez entrou em cena para rebater as informações vendidas no campo nacional, área de forte influência de Hartung, ainda mais acentuada desde que encerrou o terceiro período à frente do Palácio Anchieta e virou um produto tipo exportação. Depois de muito marketing, artigos e afins, aliados do governador mandam um basta coletivo a tanto confete gratuito. Como disse o deputado estadual Sergio Makeski (PSB) no plenário da Assembleia nessa quarta-feira (9): exaltação sem medida das gestões de Hartung, só mesmo por quem não vive no Espírito Santo.


Espaço reduzido

No último governo de Hartung, não que Casagrande tenha escutado calado a todos os discursos idênticos, iniciados ainda na campanha eleitoral. Mas sem a caneta na mão, a última palavra sempre era a do adversário.


Parceria

O artigo em questão, chamado Retrocessos e considerado sob encomenda, foi escrito pela economista Ana Carla Abrão, integrante do RenovaBR, movimento de empresários do qual Hartung faz parte. Depois das reações locais e de outro artigo-resposta publicado no Estadão, assinado pelo secretário de Governo, Tyago Hoffmann, eis que surge o ex-governador nas redes sociais...


Parceria II

...com texto iniciado em “Como super crises e equilibrar as contas”, Hartung publicou foto nesta quinta-feira (10) ao lado da própria Ana Carla Abrão, em evento do RenovaBR, onde diz ter falado da “realização do ajuste fiscal, dos avanços sociais conquistados e os resultados obtidos”. Putz, avanços sociais pesou pesado!


Marca principal

Embora o ex-deputado federal Carlos Manato amenize os danos, a possível saída do presidente Jair Bolsonaro do PSL atrapalha, e muito, seu projeto político local. Afinal, até agora, Manato circula por todo o Estado para erguer os palanques de 2020 ancorado na “onda Bolsonaro”, a mesma que tornou o partido forte e atraente nas eleições passadas. Sem o principal reboque, como fica?


Sem casamento

Diante da polêmica, Manato e sua mulher, deputada federal Soraya, publicaram textos em suas redes sociais garantindo que são “Bolsonaro acima de tudo”, seja lá em qual partido estiver. Mas há um porém: o presidente escolheu iniciar esse processo chutando a canela do comando do PSL. Se não houver conciliação, zero chances de alianças.


Galho em galho

A solução do casal seria ir atrás do presidente, que conversa com UDN, do capixaba Marcus Alves. Para Manato, ok, já Soraya precisa ter garantias jurídicas para não perder o mandato. Neste caso, seria a troca partidária mais rápida do ex-deputado federal, que deixou o comando do Solidariedade no ano passado, para bater continência a Bolsonaro.


Interlocução

Alvo de discursos na Assembleia e na Câmara dos Deputados, o fechamento da Agência Nacional de Mineração (ANM) no Estado foi tema de reunião nesta quinta-feira (10) entre a bancada capixaba no Congresso Nacional e o diretor-geral do órgão, Victor Hugo Froner Bicca, realizada em Brasília. Próxima agenda será com o Ministério de Minas e Energia.


Interlocução II

As reclamações dos parlamentares começaram após a Agência Nacional  consultar a superintendência local sobre o atendimento ser transferido para o Rio de Janeiro. O coordenador da bancada, deputado federal Da Vitória (Cidadania), disse que Bicca está solidário ao pleito. A conferir!


Comitiva

Os prefeitos Arnóbio Pinheiro (PRB), de Pinheiros; João do Carmo Dias (PV), de Brejetuba; e Alencar Marim (PT), de Barra de São Francisco, acompanhados de vereadores, foram a Brasília nessa quarta-feira articular recursos com a senadora Rose de Freitas (Podemos). Depois de sua baixa política, ainda mantém o título de “madrinha dos prefeitos”?


PENSAMENTO:

“Apenas os mortos verão o fim da guerra”. Platão

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