Sexta, 26 Abril 2024

Segundo da fila

Segundo da fila


Deputado estadual Torino Marques; juiz aposentado José Rodrigues Pinheiros. Os nomes colocados pelo PSL no encontro desse final de semana como possíveis candidatos em Vitória, no caso do deputado federal Amaro Neto (PSB) concorrer na Serra, estão longe de convencer o mercado político. A aposta é uma só: na ausência de Amaro, que é do partido que caminhará com o PSL, quem deve encarar a disputa é o próprio ex-deputado federal e atual presidente do partido no Estado, Carlos Manato. Isso porque, a previsão é de “briga de cachorro grande” e estará em jogo a segunda principal vitrine política do Estado, com reflexos definitivos para 2022, quando será executado o projeto de manutenção de poder já em andamento pelas mãos do governador Renato Casagrande. Nesse loteamento de território político, Manato precisa levantar um palanque competitivo para o partido do presidente Jair Bolsonaro, sob risco de ser engolido pelos concorrentes, considerando, principalmente, que o provável adversário a ser batido pelo PSB é o deputado estadual Sergio Majeski, campeão de votos em 2018 e que atende ao perfil do eleitorado da Capital. Amaro, também campeão de votos à Câmara, resolveria o palanque do PSL, estabelecendo-se aí um páreo duro para 2020. Sem ele, porém, não terá pra onde correr: o segundo da fila é Manato.


Degrau

A eleição na Capital também serviria, neste caso, como mais uma perfumaria para Manato trilhar o caminho até sua meta futura, que é disputar o Senado na vaga de Rose de Freitas (Pode), aberta dois anos depois do pleito municipal.


Sintonia

Por falar em Vitória e no PSL, a presença do deputado estadual Lorenzo Pazolini no encontro, bem entrosado com a bancada do partido e Manato, abriu novas especulações nos bastidores. Pazolini, como se sabe, está sem partido e, de vez em quando, faz uma aceno para 2020.


Menor

Ainda nessa área, o mesmo bonde do PSL marcou presença no protesto em favor da Lava Jato e de Sergio Moro nesse domingo (30): Carlos e Soraya Manato, Capitão Assumção, Torino Marques e Danilo Bahiense. O ato continua atraindo uma multidão, mas pelo total divulgado, reduziu bastante de tamanho em relação ao realizado no final de maio. Moro ainda não estava, na ocasião, no olho do furacão das mensagens divulgadas pelo The Intercept.


Vale tudo

Já no evento do PPS, a não ser a jogada de ressuscitar o ex-governador Paulo Hartung como uma peça de peso em eleição, tentando atingir as articulações de Casagrande, nada de novo no cenário em Vitória. O deputado estadual Fabrício Gandini é a bola da vez, carregado pelo prefeito Luciano Rezende, que diante das dificuldades de articulação, chegou a esse ponto: cortejar indiretamente Hartung, seu adversário político.


Vale tudo II

Em Vila Velha, por sua vez, o nome de Tayana Dantas, filha do dono da UVV e fundadora do Movimento Vila Nova, vinha circulando há algum tempo nos bastidores. Ela se filiou ao PPS, mas também esbarra pela frente com um campo congestionado de candidatos em potencial.


Huk + Hartung

Sobre o ex-governador, ele será a “estrela” junto com o apresentador de TV, Luciano Huck, de um talk show no próximo dia 14 de agosto, às 13 horas, no Itamaraty Hall, em Vitória. O evento é de cinco anos do Instituto Ponte e as inscrições são limitadas. Detalhe: precisam ser validadas. Leia-se veto.


Estratégia

Já o DEM, do casal Theodorico Ferraço e Norma Auyb, diz que está em processo de “refundação” dos diretórios municipais e anunciou que comandará o processo eleitoral em Marataízes o ex-prefeito Jander Nunes Vidal e, em Presidente Kennedy, o também ex-prefeito Reginaldo Quinta. Essa “refundação”, segundo Norma, segue diretriz da Nacional, que tem à frente ACM Neto (BA).


Dois campos

Em Marataízes, participantes do encontro do partido ergueram cartazes pedindo a deputada federal como candidata a prefeita no próximo ano. Resposta de Norma: “o futuro está nas mãos de Deus, e a minha decisão será iluminada por ele”. A deputada é cotada, também, para a prefeitura de Itapemirim, onde seu grupo está em pé de guerra com o do prefeito Thiago Peçanha Lopes (PSBD).


Território

A presença de Reginaldo Quinta nessa movimentação eleitoral o coloca novamente como candidato no município onde a sobrinha Amanda Quinta se reelegeu depois de romper com ele e agora está presa, investigada por corrupção. Ela foi expulsa do PSDB e o caminho ficou aberto em Presidente Kennedy. Reginaldo disputou com ela e perdeu por uma margem pequena nas eleições de 2016.


PENSAMENTO:

"O princípio é a metade do tudo”. Pitágoras

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