Lista extensa

A insistência e articulação nacional do governador Renato Casagrande para incluir o Espírito Santo na reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro acrescentam algumas doses ao pote de insatisfação dos servidores em relação à gestão estadual. Além de campanha e protestos contra a negativa de repor as perdas salariais dos últimos anos, garantidas na Constituição Federal, o Sindipúblicos, entidade representativa, manifesta repúdio à postura de Casagrande por novamente ignorar os servidores e repetir a política do não diálogo que, constantemente, tem gerado sua comparação ao adversário político e ex-governador Paulo Hartung, considerado um desastre nessa área. O sindicato contesta as declarações de Casagrande e garante que a Previdência estadual está equilibrada, além de alegar prejuízos não só aos servidores mas ao próprio governo, com perdas de receita devido à “redução drástica dos valores a serem recebidos, principalmente ligados aos benefícios e aposentadorias”. Outro ponto de crítica é a possibilidade de o servidor ativo bancar rombos de gestões passadas que podem chegar a 20% da alíquota no caso de déficit em caixa. O conjunto da obra, para a entidade, aumenta a lista de medidas que desvalorizam as diversas categorias no Estado. Na contramão desse entendimento vem o governador, que já deixou claro fazer de tudo e mais um pouco para garantir a inclusão ou, na pior das hipóteses, criar as regras em âmbito local. Esse novo choque de posições acirra as tensões, com um detalhe: é só o começo – do governo e, tudo indica, dos problemas!

Huk sem Hartung?

Não tem o dia 14 de agosto citado aqui, quando Hartung será a “estrela” junto com o apresentador de TV, Luciano Huck, de um talk show às 13 horas, no Itamaraty Hall, em Vitória? Então, a UVV resolveu aproveitar e realizar um debate sobre “o futuro do Brasil” com Huck antes, às 11h, na própria universidade. O ex-governador não foi anunciado, mas difícil não aparecer, hein!

Estratégias

O PRB do presidente da Assembleia, Erick Musso, inicia nesta quinta-feira (4), na Serra, uma varredoura a fim de garantir chapas de vereadores com boa densidade eleitoral para as eleições de 2020. Na sexta-feira, será a vez de ir ao norte do Estado com a mesma finalidade e, na semana que vem, ao sul.

Estratégias II

O grupo formado por Erick para esta missão, que tem ainda o coordenador político Roberto Carneiro e o deputado estadual Hudson Leal, por enquanto, se mantém neutros em relação às chapas majoritárias. Por enquanto...

Embromation

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Helder Salomão (PT), reclama que das oito perguntas feitas ao ministro da Justiça, Sergio Moro, em audiência nessa terça (2), só duas foram respondidas. Moro voltou ao Congresso para tentar explicar, de novo, as mensagens do The Intercept.

Holofotes

A sessão solene em homenagem aos 484 anos de Vila Velha, realizada na noite dessa terça-feira (2), depois de adiada devido aos estragos das chuvas, prestigiou Erick Musso e os também deputados estaduais Dr. Hércules (MDB), Danilo Bahiense (PSL) e coronel Alexandre Quintino (PSL). Eles compuseram a mesa do evento, que atraiu a classe política e jurídica.

Tabuleiro

Tratando-se das eleições de 2020, a sessão reuniu no mesmo espaço três candidatos no próximo ano: o prefeito Max Filho (PSDB), cotado à reeleição, Dr. Hércules, que tem projeto eterno de assumir a prefeitura, e Bahiense, novato na Assembleia, mas já querendo pegar outro voo.

Era uma vez

Escolhido como orador, o vereador Osvaldo Maturano (PRB) “ressuscitou” os ex-senadores Magno Malta (PL) e Ricardo Ferraço (PSDB), rejeitado nas urnas em 2018. A citação, a essa altura do campeonato, foi para agradecer emendas passadas destinadas a Vila Velha.

Não arreda o pé

Já o presidente da Casa, Ivan Carlini (DEM), depois de alguns ruídos, reforçou o apoio dos vereadores a Max Filho e aproveitou para legislar em causa própria. “Falam muito em renovação, mas isso, em alguns casos, pode ser prejudicial e resultar em retrocesso ou em descontinuidade”. Carlini está pela sexta vez à frente da Câmara, o que significará, ao final do atual período, 12 anos esquentando a mesma cadeira de presidente.

Duas tacadas de uma vez

Em Guarapari, a Câmara de Vereadores está no encalço do prefeito Edson Magalhães (PSDB). Nessa terça, aprovou a criação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs): uma para investigar denúncias de irregularidades em contrato de pavimentação asfáltica em bairros do município, outra a realização de shows na cidade.

Segue...

O denunciante é o mesmo nos dois casos, Jorge Egbert Weytingh Júnior. O primeiro, porém, é ainda da gestão anterior de Magalhães, enquanto o problema dos shows se refere ao início da atual e já passou pela Câmara, mas foi arquivada.

PENSAMENTO:

“A esperança é o derradeiro mal; é o pior dos males, porquanto prolonga o tormento”. Friedrich Nietzsche